" Sigo em frente, pra frente eu vou
sigo enfrentando as ondas onde muita gente naufragou ..."



segunda-feira, 2 de junho de 2014

Aécio promete mandato com tolerância zero à inflação


























Por Cláudio Santos

O pré-candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, disse nesta segunda-feira (2) que a inflação, em sua eventual gestão, vai ser tratada com tolerância zero. "O centro da meta é que vamos buscar e não o teto. No primeiro ano podemos estreitar as bandas, que hoje são excessivamente largas", afirmou o tucano, ao acrescentar que outras medidas a serem adotadas são previsibilidade e regras claras.

Com relação ao etanol, o mineiro disse que é preciso ter metas para a matriz de combustível. "É importante para darmos segurança aos que investiram neste setor e viram isso se perder".

Ao falar do Ministério das Relações Exteriores, Aécio criticou o aparelhamento que ocorre no setor e em outros e se disse preocupado com as propostas de controle dos meios de comunicação em estudo pelo Partido dos Trabalhadores. "Controle dos meios de comunicação é censura. A liberdade de imprensa é o maior valor numa sociedade democrática. E me preocupo porque este controle poderá ocorrer em outras áreas".

Reforma ministerial - Aécio adiantou que pretende reduzir pela metade o número de ministérios, caso seja eleito. "Criarei uma única secretaria para simplificar a questão tributária", disse. Segundo ele, a primeira questão a resgatar são as agências reguladoras, profissionalizando-as. "As agências entraram na cota política, com baixa qualificação".

De acordo com o pré-candidato, o próximo presidente vai herdar inflação alta, crescimento baixo e perda de credibilidade. O custo do intervencionismo absurdo e equivocado (em energia), disse o tucano, vai ser pago pela população como um todo.

Ainda segundo o presidenciável, infelizmente o Brasil não planejou os investimentos de sua matriz energética. "Nos preocupa a incapacidade do governo, que trouxe consequências perversas à Petrobras".

Na visão dele, o governo de Dilma Rousseff (PT) também não teve capacidade para gerir o setor do agronegócio. O Produto Interno Bruto (PIB), disse, só não foi mais vexatório porque ninguém é mais produtivo que o Brasil no agronegócio. "O governo trata de forma pouco amistosa o capital privado".


Fonte: Magno Martins

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